O horror à morte

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A maior parte das pessoas que consomem “carne” não participa de todas as etapas de que ela depende para existir, adquirindo-a, em vez disso, em açougues ou supermercados. A maioria dessas mesmas pessoas não suporta executar ou sequer acompanhar o processo que leva um animal a “se tornar” “carne”. Esquiva-se, até mesmo, diante de uma simples referência para que se assista algum vídeo que exibe as práticas dentro dos abatedouros e a realidade geral da exploração animal[6]. Evita-se passar por isso com o intuito de não (re)descobrir a verdade e nega-se, aprioristicamente, todos os argumentos no sentido de ser demovido da ilusão a que se auto-imputa ou da arrogância e do excesso de convicção sobre a “naturalidade” do ato de comer “carne” ou sobre a existência e a legitimidade de uma “lida gentil” e de um “abate humanitário” — a evasão contrarrealista.[7]


Trecho extraído do texto "A imposição da violência" encontrado no site Vista-se

Pintando um olho com Gimp

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Hoje vou partir para um texto, que embora fale de tecnologia, tem tudo à ver com o conteúdo do Blog.

Vou direto ao assunto: muitos me questionam sobre o fato de eu utilizar o software Gimp ao invés de utilizar Photoshop para fazer o tratamento das fotos que eu costumo tirar profissionalmente ou não.

Quando eu esclareço que há muitos anos atrás eu optei por não utilizar softwares alternativos, o conhecido 'software pirata', a maioria torce o nariz porque acredita plenamente que qualquer outro software de edição de imagens não chega aos pés do famoso, caro e proprietário Photoshop, da Adobe.

Assim como acreditam que o software livre não é capaz de suprir as necessidades de um usuário, seja ele um usuário caseiro ou um usuário profissional.

Hoje, com a consciência absolutamente tranquila, digo que não uso ou preciso de software pirata para nada. Tudo o que eu preciso para trabalhar tanto no Mac quanto no PC, tenho à disposição na comunidade livre.

Muito bem... segue um breve tutorial, publicado pelo mestre Ramón Miranda, sobre como pintar um olho utilizando o Gimp.

http://www.agni.art.br/tutorial-pintando-um-olho-no-gimp/


Coma Bem!

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Nós somos o que comemos, mas como quase sempre esquecemos quem realmente somos, comemos de forma e pelos motivos equivocados. As coisas mais “triviais” da nossa vida são as que muitas vezes nós menos prestamos atenção. Nós nos acostumamos comelas e as entendemos como “normais”, ou seja, aprendemos que elas são desta forma. Comer se enquadra nestas atividades diárias, rotineiras. Mas, normalmente são essas atividades que tem maior impacto na nossa saúde, no nosso equilíbrio e na nossa felicidade.
Uma boa pergunta é: por que comemos? Em geral percebo que a maioria come por um dos seguintes motivos: matar a fome, ser aceito socialmente, para esquecer e amortecer (uma dor quase sempre inconsciente), por hábito, para satisfazer a gula etc. Entretanto, nós deveríamos comer para ter energia, cuidar do corpo e ter saúde, por prazer consciente, para contribuir na nossa evolução/desenvolvimento etc.
Eu mesmo já me vi muitas vezes comendo pelos motivos errados. E sofrendo as conseqüências disto.
O ato de comer requer atenção, pois seu impacto é muito grande na nossa vida, planeta e saúde. A atenção ajuda a estarmos mais conscientes e para percebermos as conseqüências. Uma dica simples é evitar ir a lugares onde a comida não vai fazer bem. Sei que escrever sobre isso parece quase sem sentido, mas é comum nós nos “sabotarmos”. Você não pode comer açúcar, mas marca com os amigos em uma doceria. Aí fica difícil mesmo.
Comer bem, com prazer, é algo importante. Para isso são necessários conhecimento e abertura de espírito. Lembro do caso de uma pessoa querida. Durante muito tempo ela se recusava a experimentar jaboticaba. Mas, quando ela finalmente provou, adorou.
O sabor é diretamente influenciado pelo seu conhecimento e estado de espírito. É muito comum você não gostar de uma comida porque espera não gostar dela. Se mudar a sua visão/expectativa, por incrível que pareça, sentirá mudança no seu paladar. A informação adequada sobre os alimentos também é uma importante ferramenta na hora da escolha.
Todo esse blablablá é para nos lembrarmos que não é só o peixe que morre pela boca e que para viver bem é necessário comer bem. E comer bem é uma mistura de consciência/atenção e de boa vontade consigo mesmo e com os outros. Uma outra dica é fazer uma lista dos alimentos que você, por experiência própria, sabe que te fazem bem e outra dos que não te fazem bem. Sempre que você ficar tentado a jogar contra, olhe as duas listas.
Experimente comer bem. Você ajudará muita gente (e não gente) e será mais feliz.
Fonte: Vista-se