Sociedade deve decidir rumos da relação humano-robô, aponta artigo


Bem, como abordo constantemente o assunto comportamento nesse blog, porque não falar do comportamento dos robôs?

De acordo com o artigo publicado ontem, é melhor definirmos as premissas de convivência entre humanos e robôs antes que eles comecem a decidir por conta própria e exigirem seus direitos.

E onde ficam as 3 leis (que já aumentaram pra 5)?

E os direitos dos robôs se reproduzirem (através de contato sexual ou não)?

De qualquer forma, temos desenvolvido sistemas de AI (Inteligência Artificial) tão complexos, que eles são capazes de tomar as decisões mais corretas com um tempo de resposta muito melhor que nós, meros humanóides.

É um assunto pra se pensar, ainda mais que o futuro previsto nos filmes da década de 80 está cada vez mais próximo, embora com certo atraso.

Segue:


da Folha Online
Um dos deveres da sociedade se refere à decisão de aceitar --ou não-- a convivência entre humanos e robôs, antes que as máquinas se tornem tão sofisticadas a ponto de exigirem seus direitos. É essa a principal premissa de um artigo publicado na última edição da revista "Computer Law and Security Review", disponível na quarta-feira (18).
De acordo com o texto, a rapidez dos avanços tecnológicos significa que ciborgues (híbridos de humanos e robôs) não estão tão longe quanto se pensa.
Divulgação
Deveres da sociedade se refere à decisão de aceitar --ou não-- a convivência entre humanos e robôs, afirma especialista em artigo
Deveres da sociedade se refere à decisão de aceitar --ou não-- a convivência entre humanos e robôs, afirma especialista em artigo
Para ilustrar a situação, pesquisadores anunciaram ter criado "robôs cientistas", com capacidade de tomar decisões próprias e fazer descobertas científicas originais.
Para Anna Russel, da Universidade de San Diego, um dos pontos fundamentais na discussão sobre o relacionamento entre homens e robôs é a existência de um parâmetro legislativo que regule quais direitos devem ser dados a ciborgues.
"Embora os humanoides sejam um salto tecnológico gigantesco, se um robô autoconsciente, superinteligente, pensante e sensível for desenvolvido, o sistema legal vai ser pressionado a distinguir legalmente esta criatura de humanos, de forma que não haja preconceito moral ou religioso", diz o artigo da pesquisadora.
A pesquisadora também aponta que as sociedades devem estar preparadas para o caso de robôs exigirem suas liberdades sexuais. Quais seriam as atividades sexuais passíveis de regulação, e como isso seria feito não está claro, segundo ela.

Fonte: http://www1.folha.uol.com.br/folha/informatica/ult124u654475.shtml

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